segunda-feira, 26 de outubro de 2009
NAU AO LÉU
NAU AO LÉU
Pela vida velejando
Qual nau desgovernada,
Um porto procurando
De forma desesperada;
Sob a bruma do tempo
E das rajadas dos fatos,
Lutando contra o vento
Dos infortúnios desordenados.
Sigo num inóspito viver
Despido de qualquer esperança,
Querendo sem querer,
Vivendo da lembrança
Do que nem sei o que...
Antonio Vieira e Silva Filho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário