segunda-feira, 30 de novembro de 2009





DECEPÇÃO

Pensei que fosses do sol, calor
que aqueceria meu frio coração,
ledo engano, pura decepção,
eras negra bruma carregada de dor.

Fria como um cadáver inerte
levastes-me à sepultura,
enterrastes-me junto ao verme
da solidão sem cura.

Com a alma corroída,
sigo com viver amargo,
esperando; quem sabe, a morte...

Sendo que a vida
com seu enorme fardo,
faz de mim um ser insorte.

Antonio Vieira 12/10/2007 às 20:30 hs.


Escrito por Antonio Vieira às 11h06