segunda-feira, 30 de novembro de 2009
DECEPÇÃO
Pensei que fosses do sol, calor
que aqueceria meu frio coração,
ledo engano, pura decepção,
eras negra bruma carregada de dor.
Fria como um cadáver inerte
levastes-me à sepultura,
enterrastes-me junto ao verme
da solidão sem cura.
Com a alma corroída,
sigo com viver amargo,
esperando; quem sabe, a morte...
Sendo que a vida
com seu enorme fardo,
faz de mim um ser insorte.
Antonio Vieira 12/10/2007 às 20:30 hs.
Escrito por Antonio Vieira às 11h06
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
AMOR SEM VENTRE
NAU AO LÉU
NAU AO LÉU
Pela vida velejando
Qual nau desgovernada,
Um porto procurando
De forma desesperada;
Sob a bruma do tempo
E das rajadas dos fatos,
Lutando contra o vento
Dos infortúnios desordenados.
Sigo num inóspito viver
Despido de qualquer esperança,
Querendo sem querer,
Vivendo da lembrança
Do que nem sei o que...
Antonio Vieira e Silva Filho
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